terça-feira, 28 de dezembro de 2010

ouviram do Ipiranga

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
Já não escutamos mais o Ipiranga com suas margens calmas e tranquilas
De um povo heróico o brado retumbante,
Temos sim, ainda um povo heróico com um grito preso na garganta
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
A Liberdade que perdemos e sol que parece não brilhar mais como antes
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
No céu de muitos dessa Pátria que parece tão distante

Se o penhor dessa igualdade
Se temos uma garantia, é que temos muita desigualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
E isso não queríamos conquistar foi colocado com braços fortes
Em teu seio, ó Liberdade,
Queremos nos alimentar, onde está a Liberdade?
Desafia o nosso peito a própria morte!
Que nos desafia e nos coloca com o peito para própria morte.

Ó Pátria amada,
Ó Pátria que ainda continua amada
Idolatrada,
Mas não mais idolatrada
Salve! Salve!
Nos Salve! Nos Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
Meu Brasil, que ainda tenho sonho intenso, como um raio forte
De amor e de esperança à terra desce,
Que possamos ter mais amor e mais esperança para com a terra
Se em teu formoso céu risonho e límpido
Para ver os rostos das formosas crianças debaixo desse céu lindo
À imagem do Cruzeiro resplandece.
Ver à imagem de uma Criança feliz resplandecer

Gigante pela própria natureza,
Um gigante que se esqueceu de olhar para os pequenos
És belo, és forte, impávido colosso,
Tú que ainda és belo, és forte, és corajoso
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Olhe para os pequenos para que eles possam ter um futuro
Terra adorada
Terra adorada
Entre outras mil,
Não seja como outras mil
És tu, Brasil,
Oh Brasil
Ó Pátria amada!
Ame,
Dos filhos deste solo és mãe gentil
Esses filhos seus
Pátria amada,
Volte seus olhos para os pequenos
Brasil !
BRASIL!!!

Roberto Cezar 

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